terça-feira, 22 de outubro de 2013

Uma rapariga

Uma rapariga certa vez vê na montra de uma joalharia um anel de brilhantes pelo qual se apaixona. Uma rapariga todas as semanas, durante mais de um ano, vai à dita montra espreitar se o "seu" anel ainda lá está. Uma rapariga anima-se a cada semana, por vê-lo a brilhar na montra, intocado, tão seu e à sua espera. Uma rapariga conta a um rapaz, que ama aquele anel e que gostava que ele fosse o seu anel de noivado. Uma rapariga certo dia discute com um rapaz por motivos na altura importantes. Um rapaz, no meio da discussão, refere que tinha planeado comprar aquele anel para pedir aquela rapariga em casamento numa ocasião futura, não tão distante assim. Uma rapariga de repente apercebe-se que está a discutir por parvoíces, que está a pôr pequenos ódios à frente do grande amor. Uma rapariga comove-se e chora, porque percebe que se calhar, um rapaz já não vai oferecer-lhe o tal anel. Nem pedi-la em casamento. Mas uma rapariga também sabe o amor que um rapaz tem por ela. E sabe que um rapaz lhe perdoa tudo. E talvez o amado anel, e o pedido do amado rapaz, um dia lhe cheguem. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

No escurinho do cinema



Fomos ver ontem de noite e gostámos muito. O filme retrata a época da vida da princesa em que esta estava apaixonada e, supostamente, namorava com o médico paquistanês Hasnat Khan. Eu nunca tinha ouvido falar deste nome, sempre achei que ela gostava do Dodi e até se dizia que iam casar e que, inclusivamente, a Diana estava grávida dele. Mas pelo que o filme mostra, parece que não foi bem assim como eu achava.
Quando a Diana morreu eu tinha 11 anos, lembro-me de ver o funeral dela pela televisão, com a minha mãe, lembro-me de me comover com a coroa de flores com um simples "mummy", mas a noção, ou gravidade vá, do que aconteceu, passou-me obviamente ao lado.
As semelhanças na caracterização da Naomi Watts, actriz que gosto imenso, com a verdadeira Diana são fantásticas e se mais não fosse, pelo tema do filme, este valeria a pena pelo decór do palácio onde ela vivia e pelo hotel Ritz da Place Vendome.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Socorro, estou a ser invadida

Ontem à noite enquanto jantava na cozinha olhei para o chão e vi um montinho de coisinhas pretas a circular em todas as direções. Como sou pitosga sem os óculos postos, não percebi logo do que se tratava. Aproximando a cara do chão, percebi que tenho a cozinha invadida por um milhão de formigas. Milhões de formigas! Em todas as direcções. Apressadas, ora iam para um lado ora para outro. Tento encontrar a fonte de alimentação que terá provocado a invasão e vejo uma pocinha de caramelo junto ao frigorífico e aí fez-se luz: no domingo demos um almoço para a família do meu pai, que ainda não conhecia a nossa casa, a sobremesa foi pudim de caramelo. Lembro-me de pedir ao rapaz para por o pudim no frigorífico no fim do almoço. Ele deve ter entornado um pouco do caramelo liquido do prato... et voila!  Só ainda não consegui ver de onde elas aparecem.
Como o aspirador é o meu melhor amigo estive a aspirá-las, a forma mais simples de as fazer desaparecer. Claro que hoje de manhã estava novamente a invasão completa, não sei se formigas novas ou as sobreviventes do aspirador que de alguma forma conseguiram fugir do saco do aspirador fechado dentro do caixote do lixo.
É um desespero. Tenho que encontrar o local de entrada, onde a invasão começa, para as exterminar de vez.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

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O primeiro tudo nunca nos esquecemos...
Da primeira amizade ao primeiro ídolo, do primeiro beijo à primeira rejeição, da primeira impressão ao primeiro adeus.
 
Escrito neste blog em Março de 2010

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Wishlist #1

Outubro e Novembro são meses chatos, em que já não é verão mas também ainda não é inverno, e mal começa Outubro eu começo logo a pensar no Natal. Não vejo a hora que as coisinhas de natal comecem a chegar às lojas, quero que Dezembro chegue para montar a árvore e as luzes.
E o meu lado consumista começa a pensar no que quero receber de presente. Para já ando de olho nestas duas almofadas do Leroy Merlin, baratinhas, para não me começar já a esticar nos pedidos!


 
Trelis e Ikat, dois tecidos tendência.
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Fases

Até aos meus doze anos só queria receber de presente brinquedos. Dos treze aos dezoito só queria livros. Dos dezanove aos vinte e seis só queria roupa. E agora aos vinte e sete só quero coisas para a casa. Ando num enamoramento total por decoração de interiores. Se antes delirava com um vestido, malas ou sapatos, agora deliro com tapetes e quadros e cadeiras e tecidos. Não entro numa loja de roupa há meses, nem sequer tenho vontade. Em compensação, tenho andado a fuçar todas as lojas de mobiliário e decoração, que infelizmente são em menor número que as de moda. Entro na Zara Home e sinto-me a entrar no paraíso.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Repost

Paradoxos e analogias surgem na minha mente numa tentativa desesperada de me explicar, de me encontrar certezas para o que faço e o que quero. Mas não as há.

Repito o sentido das coisas que não o têm e acabo por sorrir e conformar-me com a velocidade do pensamento, que me quer mostrar motivos.

Mas o motivo vem de nós e o porquê vem do acaso e o acaso não existe.
 
 
Postado neste blog em Março de 2010

Quantos?


Mantenho uma base de dados de todos os livros que já li. Organizo por nome do livro, autor, ano da leitura, número de vezes lido e atribuo uma classificação de Muito Bom, Bom, Ok, Chato e Mau. Esta base de dados está incompleta, porque a original estava numa pen que resolveu queimar. Tentei restituir a base o mais fielmente possível, mas há livros que, por ter lido há muitos anos, já não me consigo recordar. Então neste momento consta que li 231 livros mas eu sei que foram mais.
Por curiosidade, fui agora ver quantos livros já li em 2013: o bonito número de 21! Mas na realidade, foram mais que 21, uma vez que só estou a contar com livros que li pela primeira vez em 2013; lembro-me de ter relido alguns e esses não entram nesta contagem.
Espero chegar ao fim do ano e poder ver que li, pelo menos, 35.