sexta-feira, 29 de abril de 2011

E tudo segue confortavelmente



Para a maioria dos casais os problemas surgem da partilha de um mesmo espaço, um mesmo projecto, a proximidade constante. É verdade que é com o convívio que descobrimos uma série de pequenos defeitos que antes não encontravamos na nossa meia laranja. Há quem descubra que essa meia laranja é desarrumada, ou pouco asseada, ou irresponsável e inconsequente. Mas eu, avessa ao comum, encontrei a paz na partilha da casa. Descutiamos muito mais antes, quando nos viamos menos vezes. Agora que praticamente vivemos juntos, tudo é tranquilo e sereno, não lhe descobri nenhum monstro no armário nem nenhum segredo escabroso. Nem tão pouco maus hábitos. Tenho muito sorte de ter encontrado uma pessoa, minha meia laranja, que gosta de cuidar da casa e de mim, para quem isso não é uma obrigação mas um prazer.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

E continua...


Também gosto muito dos cães King Charles Spaniel, pelo que quando vi um anúncio onde davam filhotes, também respondi para esse.
Pois que este ainda foi melhor que o dos gatos. Este, que anúnciava do Porto, afinal estava em Londres e... a morada que deu é a fictícia casa do Sherlock Holmes! Ia morrendo a rir. A sério, que imbecil é que diz que vive no 221 de Baker Street? Mas acaso julga que toda a gente é parva? Este ainda pedia mais pela transportadora que me entregaria o cão em casa e num português ainda pior, que nem sequer fazia sentido e respondia pelo nome de Becky Somalian. Mas há alguém que se chame isso?!
Cuidado com os anúncios da internet, só há destas pérolas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

By the way



O Chartreux é este mimo da imagem.

Queria taaaaaaaaaanto ter um!

Das fraudes

Quero ter um gato, há meses que ando a procurar um que possa adoptar. Sempre quis ter um Chartreux, porque é a raça de gatos que mais gosto, mas esses custam 700€ e não há para adopção, infelizmente.


Mesmo sabendo disto, ando sempre em sites a procurar alguém que tenha tido uma ninhada e tenha a decência de não fazer negócio com vidas (de animais) e queira dar os bebés a quem os estime e cuide.


Nesta demanda pelo gato, encontrei um anúncio em que publicitavam oferecer 4 gatinhos Chartreux. Não perdendo nada em tentar, respondi ao anúncio, referindo que eu queria um, que tenho condições para o ter e contando um pouco sobre mim. Pouco depois recebi resposta, num português terrível, claramente um tradutor muito manhoso, a dizer que eu podia ficar com os gatos todos (?), mas que eles estavam em Londres e que teria que pagar apenas (?) o transporte deles para Portugal.


O anúncio dizia que era um português, residente em Portugal. Já achei estranho, mas um Chartreux é um Chartreux, então respondi a perguntar se tinha que pagar adiantado ou contra-entrega do bicho em casa. Resposta instantânea, dizendo que podia pagar contra-entrega, directamente à agência de transporte, contudo necessitava dos meus dados completos, incluíndo o meu número de passaporte. E foi aqui é que eu desisti. Isto é claramente fraude. Se é um gato que vai viajar, porque motivo precisam do número do meu passaporte?! Está-se mesmo a ver que não há gato nenhum, há um tentar sacar o dinheiro que supostamente serviria para a transportadora e sacar os dados para falsificação de documentos. Nem sequer respondi mais, não vale a pena. Acho muito feio tentar enganar as pessoas que apenas queriam fazer um bem e dar uma casa a um animal. Contudo desconfio que haja muito gente a cair nestes esquemas, que pagam antecipado e provavelmente não recebem gato nenhum, ou então um zarolho sem patas, ou até um rato.


Portanto, está provado que quando uma coisa é demasiado boa para ser verdade, é porque não é verdade.

II



Dois anos de namoro.
Parecem quatro.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pessach




De 18 a 26 de Abril estamos na Páscoa judaica que coincide quase sempre com a católica.

Pessach é a palavra hebraica para Passagem, que comemora a saída dos escravos hebreus do Egipto, liderados por Moisés, que os guiou a Canãa, actual Israel.


LeShaná HaBa´á B´Yerushalaim

Das mini férias



Parece que o sol não irá sorrir-nos nos próximos dias, estragando os planos de muito gente e meus de aproveitar o fim de semana comprido para me esticar na praia, pelo que tenciono descansar e pôr a leitura em dia, que anda muito parada ultimamente.

O último livro que li gostei muito, foi A Sombra do Vento, estou agora a ler O Anjo Branco do Rodrigues dos Santos, mas não está a prender-me. Pode ser que mais para a frente comece a melhorar. Quem conseguiu ler os Cem Anos de Solidão, resistindo estoicamente ao tédio, consegue ler qualquer coisa.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

The truth (?)



E para a Lu, de quem sinto (algumas) saudades!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os sonhos são o xixi do cérebro

Ultimamente sonho que estou em determinado local e encontro o O. de repente. E ele logo de seguida desaparece. O resto do sonho sou eu a correr atrás dele, a procurá-lo, sem nunca alcançar.

Não dou qualquer significado aos sonhos nem acho que são coisas que vão acontecer. Recorrentemente sonho que estou grávida e nem por isso é verdade. Incomoda-me no sentido em que o que procuro a todo o custo esquecer me volta sempre à memória.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Karma

Não sei se foi por andar a praguejar contra os miúdos desde segunda-feira ou se por uma qualquer ironia cósmica, hoje de manhã a caminho do metro, um miúdo parou de repente a minha frente e eu para não lhe passar por cima, desviei-me, mas pus mal o pé e dei um valente trambolhão.

Dois joelhos e uma mão esfolados e inchados, dores lancinantes. Vá lá que não rasguei as meias.

Mais valia ter-lhe passado por cima... sacana do miúdo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Das criancinhas


Hoje em dia ter filhos resume-se a uma questão de opção. Quem os quer, tem-nos, quem não os quer, não os tem. Ou tem mas tráta-os mal. Mas isso são outras questões.


Facto é que uma mulher que tenha por opção não ter filhos é constantemente prejudicada em favor daquelas que os têm. E nisto entram as férias, que só se podem tirar de acordo com as colegas que marcam o seu calendário pelas férias dos filhos; nas filas de todos os serviços, onde grávidas e acompanhantes de crianças têm prioridade; nos supermercados há caixas só para estes espécimes assim como nos transportes públicos; o Estado dá subsidios por cada criança. Quer dizer, o mesmo Estado para o qual eu desconto não me dá nada a mim, nenhuma contribuiçãozinha sequer, e isto é discriminação contra aquelas que não querem ter filhos.


E o pior de todos os cenários em que as criancinhas nos prejudicam, deu-se o caso de a minha operação marcada para ontem e da qual estou à espera há quatro anos ter sido adiada para a próxima semana por causa... das criancinhas.

Sim, esses pequenos terroristas que nem sequer eram nascidos há quatro anos, que estão nos carrinhos a dormir, passaram-me todos à frente e eu é que fui adiada.

Estou bem de ter um qualquer ataque e bater na próxima que me aparecer à frente, seja criancinha ou mãe de criancinha. Ou então de ganhar um prémio por não ter um puto ranhoso e mal-educado sempre a guinchar e a incomodar as pessoas que o rodeiam.

Era uma vez a detox



Durou duas semanas e meia a desintoxicação e não durou mais porque eu sou fraca, fraquinha e não sei resistir.

Depois queixo-me da gordura acumulada na barriga.

Quem mandou à Coca-Cola ser tão boa? E tão viciante?

sexta-feira, 1 de abril de 2011