sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011

- Arrendei uma casa sem dar cavaco a ninguém
- Fiz uma mudança em tempo record
- Comuniquei à família que ia viver sozinha
- Fui a Londres passar o meu aniversário
- Meti na cabeça que queria um gato
- Fui operada no Hospital de Santa Maria
- Arranjei um gato lindo, tão lindo, o mais lindo de todos os gatos
- Fiz dois anos de namoro
- Passei duas semanas de férias em Santa Cruz e consegui não morrer de pasmo
-Fui a Paris fazer compras de Natal
- Ofereci o almoço de Natal em minha casa
- Desgracei-me financeiramente durante o ano inteiro

Agora senhor ano 2011 vai-te embora que já me desgraçaste a carteira o suficiente.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Trágico

Acho que gosto mais do meu gato que do meu namorado.

O meu baby 2, que já foi baby 1, é que não anda a achar muita piada à coisa.

Desconfio que um homem que tem ciúmes de um gato é ainda mais trágico que eu gostar mais do gato que do namorado.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A propósito do Natalinho

Passou-se, este ano com novidades, mas lá se passou, mais ou menos como sempre.
O Natal deprime-me desde sempre, sei lá porquê... anda toda a gente tão contente que a mim só me dão vontade de chorar. Sempre fui assim, exceptuando quando era criança e aí a depressão só bateu aos dois anos quando fiz xixi ao colo da minha avó por medo do Pai Natal, que por acaso anos depois soube ser a minha tia Lena, o que prova que ela foi muito convincente enquanto Pai Natal.
Fiquei especialmente triste por a minha avó conhecer-me há 25 anos e não saber que odeio couves mas o meu primo que só tem 13 ela sabia e preparou-lhe só bacalhau e batatas; eu tive que andar a pescar a couve e a pô-la na borda do prato. Os presentes este ano foram vítimas da crise, diminuiram no volume, tendo sido, apesar de tudo, peças boas e bonitas. Claro que quando se tem uma casa, deixamos de receber presentes para nós próprios e recebemos apenas apetrechos domésticos. A excepção foram dois pijamas (um clássico natalicio) e um vestido.
Não sou menina de comezainas, como pouco e sou esquisitinha, pelo que o drama nacional da engorda de Natal não me atingiu mas em compensação despejei para o goto a garrafa inteira de vodka black que o meu irmão me ofereceu, talvez para me animar.
Pelo que o Natalinho lá se passou e para o ano há mais e agora venha 2012 que 2011 já deu tudo o que tinha a dar.
Pois que o Natalinho passou, pois que estou de volta ao trabalho, pois que agora começa a altura mais feliz do meu ano, que acontece duas vezes ao longo de 12 meses: SALDOS.
SALDOS SALDOS SALDOS. Que felicidade. Eu devia começar a tirar férias na altura dos saldos, para ter tempo suficiente para procurar e fuçar tudo. Porque a hora do almoço não me chega. Porque os provadores estão a abarrotar. Porque as filas para pagar metem medo. Porque há encontrões e pessoas parvas. Mas os saldos fazem-me tão, mas tão feliz...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

X-mas



Tenho os presentes de Natal todos comprados.

E pela primeira vez, não fiz sugestões nenhumas do que me ser oferecido.

Mas portei-me muito bem durante o ano, espero que sejam generosos comigo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um post de merda

Tenho cá para mim que a relação entre o olfacto e o cheiro da bosta da minha colega Marilia é inversamente proporcional. Quanto pior cheira a cagada dela, menos olfacto ela tem.

Só isso explica todos os dias, depois de passar 30 minutos na casa de banho, deixar um bedum horrivel e não abrir as janelas.

Lovely things

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Problema resolvido

Ao passear hoje pela Sephora dos Armazéns do Chiado reparei numa coisa, que está lá há uns dois anos, e que eu, palerma, nunca tinha visto: o brow bar da Benefit. O que é: um balcãozinho para arranjar as sobrancelhas com uma cera que, dizem elas e eu comprovei, dói muito menos que nos cabeleireiros. As minhas sobrancelhas são muito rebeldes e andam sempre despenteadas e não recebem atenção práticamente nenhuma. Andava há meses que as ir arranjar mas nunca me apetece. Já havia pelinhos fora do sítio nas pontas mas eu, que às vezes me estou a borrifar para a imagem, não lhes ligava nenhuma. Mas hoje, enquanto passeava, fui abordada pela menina da Benefit, que foi tão simpática, que me convenceu! Aceitei que ela me arranjasse as ditas, pela módica quantia de... dezassete euros. É carote, aliás, muito carote, mas valeu a pena, porque não doeu nada, porque ela ainda me maquilhou e porque ficaram muito bonitas. Contudo, tenciono a partir de hoje ser disciplinada, de cada vez que começar a crescer algum pelito, é arrancá-lo logo com a pinça para não perder a forma nem a curvatura que tenho agora. Se não for disciplinada... e sei que não sou, provavelmente volto lá. É carote, mas não doeu nada.


Agora assaltou-me a dúvida

Ainda não estou familiarizada com o acordo ortográfico.
Pêlos escrevem-se com acento circunflexo no e, certo? Ou não?

Praga de pêlos

do blog Cat vs. Human



O meu gato larga muito pêlo, mas mesmo muito pêlo. Não há centímetro desta casa que não esteja recheada de pêlos de gato. É nas escadas, nos sofás, na roupa, no chão, na colcha, nas almofadas, na mesa e na banheira. O B. costuma acordar com a cara e cabeça cheia de pêlos porque sua excelência Dom Shia na ausência do pai dorme na sua almofada. Noutro dia no metro, levava vestido um casaco cheio de pêlos e não sei se foi coincidência ou não, um senhor ao meu lado desatou a espirrar. Secalhar era alérgico a gatos. Coitado. Mas coitada mesmo é de mim, que passo a vida a aspirar e a escovar roupa e mesmo assim a praga dos pêlos não desaparece. Realmente há certas coisas que só aguentamos graças a muito amor, caso contrário, já tinha despachado o gatinho para um orfagato.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Tou capaz de lhe furar os olhos

É triste o que uma pessoa tem de aturar porque precisa de um emprego. Um chefe mal educado e ordinário, sem noção dos limites, tanto na brincadeira como na agressividade é um pesadelo. Tou capaz de furar os olhos ao meu ou então fazer-lhe voodoo. Nuns dias é minha querida para cá e minha princesa para lá, noutros diz-me que estou com o rabo gordo e que podia ser dançarina do ventre e ainda noutros berra-me aos ouvidos, descompoe-me e desliga-me o telefone na cara. Juro que hoje, e ontem, se pudesse, matava-o com requintes de malvadez e nem a possibilidade de ser presa me deteria, porque pelo menos ele já não estaria cá para me azucrinar.

Notas sobre Paris # 4

Apesar de não perceber nada sobre pintura, aprecio a estética e não valorizo a técnica, precisamente por não a conhecer. Tenho alguns pintores de eleição, como Van Gogh e Modigliani, cujo trabalho posso dizer que conheço bem. Depois há pintores que conheço algumas peças mas não todas. No Grand Palais estava em exposição uma mostra sobre Picasso, Cézanne e Matisse, da colecção da família Stein - Leo e Gertrude Stein e Michael e Sarah Stein. Os quadros na sua maioria já não pertencem ao espólio da família, foram sendo vendidos, perdidos e confiscados durante a II Grande Guerra (os Stein eram, obviamente, judeus). Esta família era amante das artes e grandes mecenas e amigos dos pintores em questão, ao ponto de na altura era na sua casa que estava todo o trabalho de Cézanne. Não aprecio Picasso, Cézanne algumas coisas mas Matisse gosto francamente. Apesar de ser uma exposição pequena, com apenas alguns exemplares e provavelmente os menos conhecidos dos três artistas, descobri muitas obras pela primeira vez e tantos gostaria eu de ter. O que mais me tocou foi este de Matisse, Pont de Saint Michel, que adorava ter na minha sala. Infelizmente a loja do museu não tinha nenhuma reprodução deste quadro.



Pont de Saint Michel

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Notas sobre Paris # 3



A experiência diz-me que nos arrependemos mais fácilmente pelas coisas que não comprámos que pelas que comprámos. Nem sempre precisamos de alguma peça mas porque gostámos dela e o preço até nem era assim tão descarado, levamos. Claro que a maioria das vezes não preciso, mas se gosto e até posso comprar, não me contenho. Porque, lá está, se me arrepender posso sempre oferecer ou até vender. Mas o que eu gosto e não compro, por um qualquer peso na consciência, acabo sempre por lamentar tê-lo feito. Isto para dizer que desta vez perdi a cabeça. Tinha recebido o salário, o subsídio de férias e o subsídio de Natal dois dias antes de viajar e aí já estava um forte indício em como isto não iria correr de feição para a poupança. Às vezes acho que estou a desenvolver um distúrbio consumista, que antigamente não acontecia. Antes só gastava dinheiro em livros mas de há uns dois anos para cá alarguei o leque de opções e tudo quanto me passe por debaixo do nariz, e que eu gosto, é arrematado. Vá, é Natal, eram férias e por todo o lado estava escrito à Paris, je fais des folies e eu entrei no espírito. Agora até Janeiro a palavra de ordem será: contenção!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Notas sobre Paris # 2

Paris é uma cidade tão monumental que mesmo já lá tendo ido quatro vezes, nunca se fica a ver/conhecer tudo. Há sempre tantos sitios para ir, tantas exposições, que a selecção do que fazer é muito complicada. Ainda não foi desta vez que consegui ir ao Museu do Louvre nem ver a mini estátua da liberdade numa ponte nem as exposições do Centro Pompidou.
Mas fiquei a conhecer Monmartre como nunca antes, percorri todas as ruas e ruínhas do bairro, que são imensas (é bem maior do que se pensa), Pigalle e Blanche. Os grandes Boulevards perto da Ópera, que já conhecia mas que agora aprofundei o conhecimento, o Quartier Latin com os milhões de restaurantes e livrarias de Saint Michel. Percorri cada centimetro de chão destas zonas, o que significa que uma próxima vez que vá já não devo passar por aqui. Há tanto por descobrir. Fui ver a exposição Picasso, Cézanne et Matisse... Les Aventures des Stein no Grand Palais, maravilhosa e ultra recomendada, subi à Torre Eiffel, o que não fazia há dezassete anos, fiz os Champs-Élysées de uma ponta à outra, comi toneladas de crepes com nutella e comprei este mundo e o outro.
Estou de volta, muito cansada, com as pernas a pesar chumbo, mas muito contente.

Notas sobre Paris # 1

Encontrei no metro e foi sentada em frente a mim desde a estação Franklin D. Roosevelt até George V a actriz Mélanie Laurent, que entrou no filme Sacanas Sem Lei de Quentin Tarantino. É linda, cheirava muito bem e levava um entrançado lindo. Não sei se ela não é muito conhecida em França ou se os franceses não ligam às "celebridades", facto é que ninguém, tirando eu, olhava para ela com atenção nem ninguém falou com ela. Eu gostei! Não é todos os dias que se vê alguém que tenha trabalhado com o Tarantino e estado no mesmo set com o Brad Pitt!



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

E amanhã vou para Paris

E por minha vontade, se fosse pessoa de seguir vontades, não voltava mais para cá.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A facilidade com que nos acostumamos a determinadas coisas é assustadora. Acostumamos ou acomodamos, tanto faz.
É o emprego que já não nos interessa mas que não conseguimos largar, é a relação que já está nas últimas mas que insistimos em manter, são os pequenos e grandes fretes que temos que fazer por terceiros, porque é o que se espera que façamos. Porque se não os fizermos, somos egoístas. Se largamos o emprego, somos irresponsáveis. Acomodamo-nos a tantas coisinhas que só nos fazem mal, que não nos trazem nada de novo e muito menos felicidade, que deveria ser o mote para tudo quanto se faz. Sabemos de tudo e queremos tudo e não fazemos nada por medo, ou por preguiça, ou por incapacidade de simplesmente fazer alguma coisa. E vamos ficando pequenas lontras, enfadadas, entediadas e até, infelizmente, frustradas.
Fala-se muito por aí da frase do ano "mudar de vida" mas e a coragem para isso? E a capacidade e entusiasmo? Essas vão-se pela sanita abaixo, juntamente com os sonhos e as vontades. Somos seres de hábitos, é verdade, mas essencialmente somos seres de medo - medo da solidão, da perda, da pobreza e de tudo o resto.

Já não percebo nada

Ouvi nas noticias e li nos jornais que este ano todos os trabalhadores, quer sejam públicos ou privados, sofreriam um corte no subsidio de Natal. Dói e custa e irrita e enerva olhar para o recibo do vencimento e ver ali menos, muito menos do que o suposto.
Mas agora um advogado comentava comigo que é ilegal fazerem estes cortes aos privados, porque noticias não são leis e eu já não percebo nada.
Disseram-me aqui na contabilidade que foram as finanças que mandaram o esquema de corte mas isto não é lógico, as finanças não podem mandar empresas particulares fazerem actos de gestão quanto aos seus funcionários.
Tenho que ir esclarecer isto a fundo, porque podemos até ser roubados e enganados, mas mansos é que não.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como diz a minha amiga Sílvia

Gostava de ser gato...
E dormir dias inteiros.
E arranhar quem me irrita.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

The truth (?)






No fim do Verão apeteceu-me voltar a estudar e conhecer gente nova, o que me causou espanto porque desde que terminei a licenciatura achei que nunca mais na vida quereria estudar nada. Mas somos seres que evoluem e essa vontade, inesperadamente, apareceu. Inscrevi-me numa pós graduação, num horário pós laboral, e já estou em aulas há duas semanas. Três aulas ao todo, duas professores diferentes. Gostei das duas, uma curiosamente já conheço desde que era criancinha e cuja filha carreguei ao colo durantes Verões a fio. O tema das aulas tem sido Imagem em Comunicação e tenho adorado. Provavelmente quando começar a surgir exames e trabalhos para apresentar vou arrepender-me desta aventura e desejar estar sossegadinha, a gozar a paz do meu lar depois de um dia de trabalho. Mas para já, acho que me vou divertir muito.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Estou mal, muito mal, com os pés para a cova



Ó céus, o que havia de me acontecer. Não mereço e não quero. Estou muito mal, moribunda mesmo, a gripe baixou sobre mim e está a deixar-me de rastos. Algo ou alguém, faça isto passar-me depressinha, não aguento mais um dia assim...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Da greve

Estas greves dos transportes vêm mesmo a calhar.
Cheguei ao escritório apenas às 11h. Só tenho pena que o metro hoje não termine também mais cedo, como outros transportes. De qualquer forma já foi bom este entrar mais tarde, pode ser que o dia demore menos a passar até sair daqui.
Grevistas do metro, continuem com a vossa luta. Eu (e alguns outros) agradeço!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ando Hiroshige



Ando a descobrir e a adorar pintura japonesa. Gosto da simplicidade, da cor, do motivo, da sobriedade.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

E o quanto eu gosto de um feriado?

Gosto tanto de um feriado durante a semana, não me interessa o motivo do feriado, apenas que seja feriado. Feriados são dias de festa, de pausa, de descanso, de não ter de acordar cedo, de não ter de aturar o chefe, de não ter de ver colegas, são dias abençoados, só para mim e para os meus.

domingo, 30 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Epá

E não é que a Jay também lê o blog? Fantástico!
Se houver mais que estas três pessoas que mencionei a lerem, que se acusem, já agora para saber se chegamos às quatro pessoas!
São Tomé e Príncipe dá-me cabo da cabeça.

INCOMPETENTES.

Para já é só isto.

Porreiro pá!

Eu ia jurar que a única pessoa que lia este blog era a Margot. Isto anda entregue às traças porque, se só escrever para a Margot, mais vale mandar-lhe recados mais concretos.
Mas parece que não, há também uma Inês a ler.
Inês... Obrigada! Gostei do teu comentário e de saber que estás aí!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Demasiado bom para não partilhar


Uma colega do estaminé enviou-me esta imagem, que é claramente a imagem do nosso chefe. Veio pedir-me para a colar na parede em frente a mim, já que mais ninguém teve coragem de a pôr. Está na parede há uma semana. Será que ele já enfiou a carapuça?


Dos preconceitos

Gosto de pensar que não tenho qualquer tipo de preconceito. E regra geral, não tenho. Mas descobri um: não gosto nem me confio a cabeleireiras morenas de cabelo amarelo. Uma mulher morena que pinte o seu cabelo de amarelo não tem, claramente, qualquer sentido estético nem bom gosto nem nada que se pareça. E se cometem um erro tão grande com elas próprias, o que não farão aquelas que são suas clientes?
Comecei a reparar que apenas escolho cabeleireiras morenas e aqui está o motivo. As loiras oxigenadas não são de confiança.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

NY

Andei a ler uns artigos com fotografias sobre Nova Iorque e enchi-me de saudades.
Fui pela primeira vez em Fevereiro de 2001, com os pais, irmão e avó. Por ter ido em Fevereiro, subi ao topo do World Trade Center, almocei no shopping que havia na cave do edificio e ainda tenho umas jeans que lá comprei. Nessa primeira vez fiz todas as coisas das primeiras vezes, fui a todos os sitios turisticos, à Statue of Liberty, Ellis Island, WTC, Empire State Building, etc.
Em Janeiro de 2007 voltei. Desta vez com uma (na altura) amiga, primeira vez dela e minha segunda. Aqui fui eu a guia, levei-a a todos os sitios onde eu já tinha estado e ainda a outros que fui conhecer. Conheci imensos restaurantes porreiros apesar de praticamente só comer sandes. Em Nova Iorque comer bem é muito caro, a junk e a fast food são estupidamente baratas. Voltei com uma enfartose de pão e queijo que durou uns bons meses. Andamos por zonas desconhecidas, residenciais, metemos o nariz em todos os cantinhos da cidade, vi uma actriz do CSI no Washington Square Garden, que me sorriu, e vi a Cinthia Nixon (Miranda do Sexo e a Cidade) em Park Avenue.
Eu adoro Nova Iorque. Eu gostava de viver em Nova Iorque. Eu não vejo a hora de regressar a Nova Iorque.

sábado, 10 de setembro de 2011

Elas existem!

Sempre fui noveleira, papei a maioria das novelas brasileiras que por cá passaram. As minhas tardes de férias eram sempre passadas no sofá a ver as novelas, que começavam às duas da tarde e só terminavam às onze da noite. Em todas as novelas brasileiras havia aquelas personagens cujo propósito na vida era andar em shopping spree, festas, viagens e num namoro com o ricaço da história. E apesar de saber que isso existe mesmo, achava que no mínimo essas moçoilas estudavam ou cultivavam-se intelectualmente de alguma forma.
Há uns meses descobri um blog cujas autoras (brasileiras) se dedicam a frequentar festas e fazer compras e a mostrar tudo isso em fotos. É um desfilar de Chanel, Valentino, Dolce & Gabbana, Prada e tudo o mais de fazer roer de inveja. E depois são as jóias e as clutches e os sapatos e as festas e os casamentos e o cabeleireiro e a maquilhadora e tudo. E eu babo e babo e invejo essa vidinha despreocupada e feliz e rodeada de gente bonita e igualmente desocupada. O cliché das novelas afinal existe, em todas as proporções que a dramaturgia descreve. É um facto que o propósito destas pequenas barbies de vinte e poucos anos não é mais que fazer um casamento de luxo, para sairem directamente da asa do pai para a do marido e continuarem felizes e despreocupadas a consumir este mundo e o outro.
Não é uma crítica. Com um pouco mais de cultura e conhecimento, também gostava viver assim...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Blanco resolve sempre

Hoje trouxe calçados uns sapatos que adoro, lindos em print cobra e salto altíssimo, mas que me estavam a matar os pés.
Na hora do almoço dei um saltinho à Blanco do Chiado para procurar qualquer coisa que me aliviasse o resto do dia.
Saí de lá com umas sandálias giras giras, também de salto enorme. A Blanco nunca me deixa ficar mal!

Tenho poupado em revistas

O meu prazer entre pausas de trabalho é correr os sites das fashionistas de serviço à blogosfera e ver o que anda para aí de bom e acessivel. Se antes apenas o sabiamos pelas revistas, hoje em dia estas simpáticas meninas poupam-nos uns euros e preenchem espaços entre fechar um dossier e abrir o próximo. Tenho uns que gosto mais mas cujas sugestões não são para o meu bolso e aqueles que são os de "trazer por casa", que fazem a festa por pouco e nas lojas corriqueiras de todos os dias e todas as alturas (vulgo, as marcas espanholas galegas). Agora, em vez de percorrer lojas e lojas, vejo nelas peças que gosto e vou directamente a essas, sem me perder por entre mais uns sapatos ou mais um casaco que não preciso. Outro aspecto positivo é que descobri uma série de lojas online que não fazia ideia existirem. Nunca fui de comprar pelo computador nem telefone, não há nada como experimentar e então decidir; mas há lojas que em Portugal não existem pelo que não resta grandes alternativas quando realmente se gosta mesmo de alguma peça. De contra o consumo online passei a viciada nele. Vale a pena investir em peças que dificilmente encontraremos alguém a usá-las também, marcar pela diferença.

Posto isto, vou ali espreitar o site da Miss Selfridge, que já há uns dias não o vejo.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dúvida existencial

Como vou procurar emprego se não sei em que área quero trabalhar?

domingo, 4 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Livros das férias

Tencionava ler vários livros durante as férias mas não consegui, em parte porque só tive duas semanas e meia de férias e num fim de semana fui ao Algarve e aí perdi o ritmo.

Mesmo assim ainda consegui ler quatro, o que não foi nada mau.



O Xangô de Baker Street, de Jô Soares, foi uma boa surpresa. É um livro super divertido, cómico e leve, bem estilo férias;


Madame Mao, de Anchee Min, é um pouco mais pesado mas mesmo assim lê-se muito bem, despachei-o num dia e meio. Conta a história de Jiang Quing, a terceira mulher do Presidente da China Mao Tse Tung;


A Chave Para Rebecca, de Ken Follet, um dos meus escritores de eleição, mais no tema histórico que no policial, mas mesmo assim um livro bom e que me prendeu da primeira à última página. Li-o em dois dias e foi requisitado na biblioteca de praia do burgo onde passei as férias;




Por último, O Afinador de Pianos, de Daniel Mason, também requisitado na biblioteca de praia, chamou-me a atenção principalmente pela capa (quando gosto de uma capa geralmente também gosto da história, sebem que aqui foi uma excepção). É um livro interessante, que é, contudo muito maçudo e avança devagar. Enquanto os outros três li-os em menos de três dias cada, este levou-me mais de uma semana a terminar. Esperava mais, mas mesmo assim não posso dizer que seja um mau livro.

O fim das férias

O fim das férias pode ser traumático para muitos, mas para mim felizmente não é.

Mal de mim se só conseguisse ser feliz nas férias. Também gosto de voltar às rotinas diárias, à Baixa, de alguns colegas sentia saudades.

Parece que os colegas viajaram muito, hoje quando cheguei tinha vários chocolates à minha espera na minha secretária. Também é disto que se faz a convivencia no trabalho.

E desta parte, sentia saudades.

Mas não posso dizer que voltei revigorada e pronta para trabalhar. Isso nunca me acontece, nunca sinto que descansei nas férias nem sinto que depois de um período de pausas consigo aguentar o ritmo sem me cansar. A grande vantagem de um de Setembro ser uma quinta-feira é que em dois dias estou de novo sem fazer nenhum, de fim de semana.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Acho lindo

Quando me dizem que eu trabalho para aquecer, que não preciso do salário, que não sei o que é a vida, que não sei o trabalho que dá uma casa e crianças. Acho mesmo lindo, porque significa que apreendem de mim uma imagem tão mas tão boa, que infelizmente não corresponde à realidade.

Sei muito bem o que é limpar, lavar, passar a ferro, faço-o desde pequena; sei muito bem o que é aturar crianças, fiz muito babysitting; preciso do salário e de um aumento de salário porque não vivo na sombra de ninguém.

Mas mesmo que tudo fosse a beleza que julgam que a minha vida económica é... o que isso tem a ver? Se eu trabalho, eu mereço ser paga. Sou um indíviduo e não uma extensão de terceiros.

Expressões como "sabes lá o que custa passar três alguidares de roupa a ferro" não fazem qualquer sentido... mas vale a pena dizer que sei? Secalhar mais vale deixá-los achar que sim, que não sei nada, que sou mimada e rodeada de serviçais. Como já aqui disse, as projecções funcionam melhor comigo do que a realidade.

Shia 2 - Máquina fotográfica+Perfume 0

Em três dias de férias com a minha mãe, o Shia já conseguiu partir um frasco de perfume e estragar a minha máquina fotográfica.


Este gato só me põe em despesas...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vou confessar

Nunca como durante esta semana me senti tão em baixo profissionalmente. Atingi o pico mais alto da indignação e da revolta. E da raiva também. E cansaço, que entender e compactuar com anormalidades não mata mas mói.

Já houve alturas, em dois anos e meio, em que andei por baixo, desmotivada, mas nada que se compare a agora. Agora é pior, agora é enojante, agora só de olhar para certas pessoas fico mal disposta. Já não consigo tirar o ar de aborrecimento da cara. Agora, mais que antes, preciso de um novo rumo, que aqui estou a morrer, um bocadinho mais, a cada dia.

Bons empregos, onde vocês andam? Encontrem-me... por favor.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Perspectiva





Para mim o individualismo é bom. Para ele o comunitarismo é bom. Não o entendo e ele não me entende.

Eu gosto de estar sozinha, ele precisa de estar acompanhado.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Terra




Africando

As festas africanas não têm nada a ver com as festas europeias.


Não vou dizer que são piores nem melhores, apenas diferentes. Ou as festas europeias podem assemelhar-se um pouco às africanas, com o actual boom de kizomba. Mas as festas africanas são todas as mesmas, sempre iguais. Nas festas africanas, todos cuidam dos filhos de todos, não há aquela ideia de que quando o menino começa a guinchar há que passá-lo aos pais, para nos poupar os ouvidos. Não, ali todos têm colo e carinho para as crianças todas; ali não há o conceito de "visita", todos vão ao supermercado quando a cerveja começa a faltar, todos vão para a cozinha fazer os petiscos e limpar e lavar, todos falam muito alto e riem muito, e a música está sempre a tocar e com certeza toda a vizinhança das festas africanas consegue ouvir a música e os risos e as conversas sem perceberem nada, porque nas festas africanas só se fala o crioulo, o português apenas é usado com as crianças ou os estrangeiros.


E a estrangeira, eu, faço questão de estar presente, mesmo sem entender patavina, mesmo triste por não poder rir-me também das graçolas, porque tudo compensa quando o ouço dizer-me que nada o faz mais feliz que me ver à vontade no "seu mundo".

sábado, 16 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A vida não pode ser só isto



Matei-me num curso e enterrei os fundos do baú para depois tê-lo posto na prateleira e andar a fazer outras coisas, não directamente relacionadas.


Mas eu sou o João da Ega... eu tenho ideias e planos e nada sai do papel. Perco-me na vida sonhada e imaginada, que para mim é tão real quanto a real. Este complexo Queiroziano não me permite mudar. Sou como sou, mais uma projecção que uma verdade.


Nota mental: não me esquecer de voltar aos sítios onde fui feliz.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Os russos

"Happy families are all alike; every unhappy family is unhappy in its own way."

Leo Tolstói - Anna Karenina

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sting

"Be yourself,

no matter what they say"

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Para variar, um assunto importante




Sempre tive como certo que, um dia quando morrer, quero doar os meus órgãos. Mas esta é daquelas coisas nas quais não se pensa muito, até nos depararmos ou com a necessidade ou com um susto ou ainda com a morte de alguém.


Não fazia ideia que a lei da doação de órgãos foi alterada, sendo que agora o pressuposto é que toda a gente consente a doação, apenas aqueles que não querem fazê-lo devem registar-se num centro de saúde, numa qualquer comissão de não-doadores.


Julgo que, tal como eu, a maioria dos portugueses não deve estar informada a respeito destas questões, que são de máxima importancia, porque podem salvar vidas.


Quando me for, fiquem-me com tudo... só não me deixem em cinzas. Não quero ser cremada, faz-me impressão, lembra-me os fornos nazis. Prefiro ir para a terra, reentrar no ciclo da vida.

domingo, 26 de junho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Não durmo há um mês

Desenho do Blog Cat Versus Human




Desde que o Shia chegou lá a casa, há coisa de um mês, que não durmo uma noite inteira sem acordar com ele em cima de mim a morder, ou a comer-me o cabelo, ou a dar-me com a pata, porque quer brincadeira e tem sono de passarinho.


A sorte dele é que o adoro e perdoo-lhe tudo. Desconfio que se fosse um bebé humano não perdoava tão fácilmente!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O dente do (pouco) juízo

O ciso está a acordar, depois de dois anos quietinho.
Não prevejo nada de bom.

terça-feira, 21 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Obrigada Sócrates (e PS em geral)

Por me terem lixado o futuro.
Por me cortarem a possibilidade de escolher um futuro imediato diferente. Por me obrigarem a ficar neste emprego, porque não estamos numa altura de trocar o certo pelo incerto.
Obrigadinha, sim?!

E o bem que me faria agora saltar para novos voos...

Modo lagosta

No sábado piscina e no domingo praia.
O Verão começou, para mim, neste fim de semana. E com ele, o primeiro escaldão do ano. Agora é que pareço um bifa turista descuidada com o sol.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tia Margot



QUANDO ME VENS VISITAR?

Pet report

Shia pesa um quilo e duzentas gramas, está óptimo e grande para dois meses.

Levou as primeiras vacinas e o desparasitante interno. Não chorou, não tentou fugir, portou-se muito bem.

Não teve medo dos cães grandes nem da veterinária.

No fim do mês voltamos para o reforço da vacina e novo desparasitante.

terça-feira, 7 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Há por aí um gatuno

Primeiro roubaram-me o vaso grande, entre a 1h e as 4h da manhã.
Depois roubaram-me a borracheira morta.
Depois a vizinha simpática plantou uma nova plantinha no meu vaso pequeno.
Depois roubaram-me a plantinha que a vizinha simpática plantou.
Depois a vizinha voltou a plantar outra plantinha.
Hoje vou ver se a roubaram também.
Qualquer dia roubam-me o manjerico.
O crime tende a alastrar por Lisboa.

domingo, 5 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um gato deseducado

Não sou do tipo chorão. Podem até dar-me uma tareia que eu aguento. Mas ontem quando o B. bateu no Shia com o jornal, porque ele nos estava a morder, senti as lágrimas a desceram descontroladamente. Odiei vê-lo bater-lhe e odiei o ar assustado do Shia, que saltou para o meu colo todo encolhido. Chorei tanto mas tanto... estou uma piegas com o meu gatinho.

E nem serve de nada bater-lhe para educá-lo... passado 2 minutos já ele estava outra vez a brincar, a morder-nos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A aldeia

Moro no coração de Lisboa e contudo sinto-me na aldeia.


A minha rua é do mais provinciano possivel, as velhinhas na rua a bisbilhotar, a tratarem das plantinhas, os miúdos a brincarem com bolas descalços, os vizinhos a controlarem todos os movimentos. Vim parar a uma realidade completamente distinta daquela a que estava habituada. E se acho castiço na maior parte das vezes, noutras acho chato este controlo de quem entra e sai de minha casa, deste bichanar a meu respeito.


Mas hoje o castiço ganhou mais uns pontos: a vizinha velhinha do prédio da frente veio oferecer-me um manjerico para pôr na minha janela, e trocou a minha borracheira já morta por uma planta nova, que ma plantou no vaso e até pôs pedrinhas em cima da terra para ficar mais bonito. Fiquei comovida. Onde eu vivia ninguém oferecia manjericos, ninguém se preocupava se as plantas dos outros estavam mortas, ninguém queria saber de nada.


Hoje a velhinha "da aldeia" comoveu-me com um gesto tão simpático, que eu julgo não merecer, já que não lhes dou qualquer tipo de conversa nem atenção.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Shia



Sem qualquer vergonha ou pudor.... afirmo que estou completamente apaixonada pelo meu Shia!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011




Num dia ao ver a Anatomia de Grey com a Margarida, comentei que acho a Dra. Cristina Yang muito antipática. A Margarida respondeu que ela não é antipática mas sim sarcástica e que eu sou muito como ela, faço do sarcasmo uma forma de comunicação.

Fiquei preocupada... provavelmente, em muitos sítios, ando a passar por antipática.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O senhor M.

Tenho uma relação amor-ódio com o meu director financeiro: ora é um grande chato sempre a importunar-me com questões pequenas, ora é um querido a deixar-me sair mais cedo para visitar alguém doente ou quando me dói a cabeça. Mas mesmo nas alturas que é simpático e me trata bem, nunca me sinto totalmente à vontade com ele, sinto-me a corar e a dizer palermices ou sem mesmo nada para dizer.

O senhor M. já andava à dias a dizer que nos ia levar a almoçar num sítio fantástico onde fazem um pernil de porco maravilhoso, hoje chegou o dia. Lá foi ele comigo e mais três colegas, todos alegremente no seu carro, prontos para o famoso pernil. Ao chegarmos ao tasco, dizem-nos que o dia do pernil são as sexta-feiras; não desanimando, optámos todas por um borreguinho com batatas assadas. Borrego é prato que se comer uma vez por ano já é muito, é pesado e não vai bem com dias de calor e em que depois do almoço temos de voltar para o escritório. Mas soube-nos bem, que soube, seguido de um pastelinho de nata caseiro e regado a muito vinho. Tudo muito jóia. Até voltar para o escritório! Estou que nem posso, a moleza em pessoa, mal disposta, estomago inchado que nem um africano sub-nutrido depois de uma ração da ONU.

O senhor M., não desmotivado pelo fiasco do pernil, já nos veio convidar para na sexta-feira lá voltarmos e termos mais sorte; desconfio que educadamente vou recusar o convite.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Georgia O´keefe II



Desde que descobri o trabalho da pintora Georgia O´Keefe que ando apaixonada pelas flores que ela pinta.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Carta aberta

Eu sei que te irrita chegares com uma novidade fantástica e veres-me desconstruí-la; e apenas quando nada corre como pensavas, vês que eu tinha razão em tudo quando previ e não me coíbi de te mostrar.

Eu sei que precisas sentir que estás ao mesmo nível que as tuas amigas mais crescidas, que consegues acompanhar o ritmo. Ainda não viveste o suficiente. Daí a tua necessidade de estares sempre a par do que se passa com todos e parecer que conheces a vida de todas ao pormenor, qual uma confidente imprescindivel. Não, ainda não és isso, és apenas pequena, frágil, cheia de defeitos e qualidades que marcam a tua especialidade, que te diferenciam e te fazem ser tão... tu.

Eu sei que preferes viver tudo e já não partilhar, porque sabes que tudo quanto te digo está sempre certo, faz sentido mas um sentido que tu preferes ignorar. E agora, só apanho os restinhos finais de tanta novidade, quando já estão acabados e arrumados, porque num final não há espaços a argumentos.

Mas sabes o que é irónico? Alguma vez te encaminhei num mau sentido? Alguma vez te incentivei acreditar nas tuas ilusões? Ou alguma vez te dei conselhos grátis?

Não procures o que não queres encontrar. Se isso significa não procurar de todo, então que assim seja.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Comparação literária

Estou tão contente como o Coronel Aureliano Buendia no dia em que o pai o levou a ver o gelo.

domingo, 15 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Doubt


Quando em dúvida, como saber, como agir, como pensar?
Yes... the million dollar question is... was... how would it have been?
Angustia-me saber que viverei sempre com a dúvida. É fácil dizer e saber que tudo muda e que avançamos com mais ou menos dor, mas um facto é que, por maior que seja a felicidade que alcançámos, sinto sempre uma facadinha, a latejar, no coração. Não é fácil viver com uma memória persistente nem com uma esperança que nada espera. E quem diz que é, mente. Ou então desconhece a sensação a que me refiro. Há de facto pessoas e situações que se evaporam, que não fizeram qualquer sentido nem sequer na altura em que foram vividas mas também há as que viemos a descobrir o sentido tarde demais, quando já era dificil perdurar.


São essas que me fazem reavaliar as minhas atitudes e decisões e acabo por descobrir que podia ter acreditado com mais força, mais empenho e sem tanto medo.


Volto a perguntar...


o que é, afinal, o sofrimento, amor?